Nesta quinta-feira (11), Pamela Silva, esposa de Marcelo Arruda, lamentou a decisão da Justiça em conceder o benefício de prisão domiciliar ao agente penal federal, Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal à tiros no dia 10 de julho, em Foz do Iguaçu.
Na quarta-feira (10), a 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu resolveu reavaliar o pedido de relaxamento de prisão feito pela defesa de Guaranho, concendendo a prisão domiciliar, com uso de tornozeliera, argumentando a falta de vaga no Complexo Médico Penal do Paraná e a falta de estrutura para tratamento de saúde em uma penitenciária estadual normal.
“É muito revoltante para nós da família que o homicida duplamente qualificado esteja livre, em casa. Por que ele está em casa, não está preso, vai ter uma vida normal. Logo após 30 dias que o Marcelo morreu foi concedido que ele vá pra casa. Então nós não aceitamos isso, é inadimissível para nós da família e amigos, estamos indignados com tal decisão, diante do que foi exposto na decisão judicial”, disse Pamela.
A esposa da vítima lamenta ainda, que neste final de semana é comemorado o Dia dos Pais. “Certeza que esse domingo ele vai estar em casa, com a família e o filho dele, e o Marcelo não está com os filhos dele. E daí, que justiça é essa, é aceitavel isso? Para nós não!”, disse Pamela.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, reiterou na decisão, que Jorge Guaranho seja levado para o Complexo Médico Penal assim que seja aberta uma vaga. Caso não haja local no Paraná, o agente penal pode ser transferido para um complexo de outro estado.
Justiça permite que agente penal que matou Marcelo Arruda cumpra prisão domiciliar