Um novo laudo sobre a investigação da morte do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, mostrou que os registros de acesso às gravações da câmera de segurança instaladas na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física (Aresf), foram apagadas dois dias após o crime.
O laudo apontando a exclusão dos registros no dia 11 de julho, foi concluído na terça-feira (2) e anexado a ação penal. De acordo com a investigação, ainda não é possível afirmar como esses registros foram apagadas.
“Ao analisar as configurações do equipamento identificou-se que o serviço de acesso remoto P2P estava ativado e que às 08h57min02seg do dia 11/07/2022 ocorreu um evento de ‘Limpar’ que apagou todos os registros de eventos do aparelho anteriores a esta data. Logo, pela análise dos logs presentes não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data de 09/07/2022”, diz trecho do laudo.
O Minstério Público do Paraná (MP-PR) espera ainda, a conclusão da perícia no celular do agente penal. Guaranho, que foi atingido à tiros por Arruda, segue internado na enfermaria do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.