Foz do Iguaçu reduziu o número de roubos (quando há ocorrência de ameaça à vítima) no primeiro semestre de 2022 em relação ao ano passado. Em 2021 foram registrados 585 casos, enquanto que em 2022 houve o registro de 515 casos. O maior número de casos neste ano aconteceu no Bairro Morumbi, que registrou 71 ocorrências. Por outro lado, a cidade teve um aumento no número de homicídios, com 37 registros ante 30 no ano anterior.
O relatório emitido pela Secretária Estadual de Segurança Pública aponta que entre janeiro e junho deste ano foram notificados 295 casos de roubo, 217 roubo agravado, 2 casos de roubo com lesão corporal grave e um registro com morte.
Quanto ao número de furtos (quando não há violência) teve um aumento em relação ao ano anterior. No primeiro semestre foram registrados 1978 casos, enquanto em 2021 teve 1824. Do total deste ano, 1.331 foram furtos simples, 621 furtos qualificados, 26 casos foram furto de coisa comum. O centro foi a região que mais teve casos registrados, tanto em 2022 (418 casos), quanto 2021 (300 casos).
O tráfico de drogas também, assim como o roubo, teve uma diminuição de registros no primeiro trimestre. Foram 274 em 2021 e 229 neste ano. 2022 também tiveram mais apreensões de armas, sendo 176 perante 136 no ano passado.
Neste semestre também houve redução no número de carros roubados, sendo 98 ante 107 no ano passado. Além disso, esse ano aumentou o número de veículos recuperados, chegando a 320, já no passado foram 289.
Homicídios
Conforme adiantado, em 2022 houve aumento no número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar). Entre janeiro e junho foram registrados 37 casos, o segundo ano mais violento desde 2019. No período, apenas 2020 teve mais casos registrados, quando houve 43 mortes.
O relatório aponta que 26 pessoas foram mortas por arma de fogo e 8 por arma branca. Também houve ocorrência de morte por agressão física, objeto contundente e não especificado, sendo uma morte de cada. Rixa foi a causa que mais registrou homicídios, sendo 8 com essa motivação. Homens são maioria das vítimas. Das 37 mortes, 31 eram homens.
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