No âmbito da Operação Resgate II, foram localizados em uma propriedade rural de Pato Bragado, quarenta e oito (48) paraguaios que tiveram seus direitos trabalhistas e sociais violados. No grupo, uma adolescente de treze (13) anos trabalhava com babá e não ia à escola.
O grupo resgatado, foi localizado na última terça-feira, 26 de julho, e eles trabalhavam em pelo menos três propriedades rurais dos mesmos donos. Nesse resgate de Pato Bragado não foi caracterizado como trabalho análogo à escravidão, mas houve reconhecimento de problemas trabalhistas e violações graves.
A Operação Resgate II é uma força-tarefa nacional com a finalidade de combater o trabalho análogo ao de escravo e o tráfico de pessoas, integrada pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A força-tarefa nacional foi realizada simultaneamente pelos estados para localizar trabalhos análogos à escravidão. O caso de Pato Bragado não foi caracterizado desta forma, mas houve reconhecimento de problemas trabalhistas e violações graves.
Os empregadores flagrados submetendo trabalhadores a essas condições foram notificados a interromper as atividades e formalizar o vínculo empregatício dessas pessoas, bem como a pagar as verbas salariais e rescisórias devidas aos trabalhadores – que somaram mais de R$ 3,8 milhões. Além disso, podem ser responsabilizados por danos morais individuais e coletivos, multas administrativas e ações criminais.
Com informações de Costa Oeste News e MPT-PR