Uma manifestação na manhã deste domingo (17), na Praça da Paz, em Foz do Iguaçu, pediu justiça para o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, morto no último dia 9 de julho por um agente penal federal apoiador do governo Bolsonaro.
O ato contou com a participação da família de Marcelo, amigos e colegas de trabalho, além de sindicalistas e políticos de diferentes partidos. No palco, a imagem de Marcelo Arruda foi estampada em um grande tecido branco.
Os discursos pediram o fim da intolerância política e das falas de ódio durante o processo eleitoral. A esposa de Marcelo, Pamela da Silva, disse que o ato não é um movimento político e nem religioso, mas pela paz.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que é preciso restabelecer a paz e a justiça no processo político. O pré-candidato ao governo do Parana pelo PT, Roberto Requião, também veio a Foz do Iguaçu participar do ato e culpou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por incentivar a violência política no país. “Não estou aqui como pré-candidato ao governo do estado. Estou tomado pela indignação do que aconteceu com o companheiro Marcelo Arruda. Marcelo foi vítima da intolerância de um crime completamente político”.
O prefeito Chico Brasileiro (PSD), de Foz do Iguaçu, disse que a cidade não deve ser lembrada pela violência. “Como prefeito tenho a obrigação de vir aqui com vocês, porque Foz do Iguaçu não pode ficar com a marca da violência e da intolerância”, disse.
Também participaram do ato representantes da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) e do Movimento Policiais Antifascismo.