Os advogados da família do Guarda Municipal Marcelo Arruda emitiram uma carta aberta nesta terça-feira, 12, onde reforçam que o assassinato foi crime de ódio ocasionado por razões políticas. Arruda foi morto a tiros enquanto comemorava sua festa de aniversário de 50 anos com tema do Partido dos Trabalhadores por um homem que chegou ao local gritando palavras de ordem em defesa ao Presidente Bolsonaro. A carta também pede justiça.
Na carta, os advogados pontuam que, ao reagir, Marcelo salvou a vida de outras pessoas que estavam no espaço. “Além da vítima, o assassino colocou a vida de dezenas de pessoas em risco, o que indica que a atitude corajosa de Marcelo, ao repelir a injusta agressão, evitou que mais pessoas fossem mortas. Mais de 11 projéteis não deflagrados foram encontrados na pistola do assassino o que demonstra o potencial ofensivo e letal do ataque” destaca.
Os advogados também pedem uma investigação profunda a fim de identificar se não houve participação de terceiros que possam ter influenciado o atirador a invadir o ambiente da festa. “É necessário investigar a influência de terceiros, partícipes ou não, integrantes de grupos organizados ou não, que instigaram o assassino a agir de forma cruel contra Marcelo e as demais pessoas presentes, tendo como mote o ódio político” salienta a carta.
A carta é finalizada pontuando que os familiares pedem e esperam que se faça justiça. “Os familiares de Marcelo Arruda, consternados, desejam e esperam que se faça Justiça!”. O documento é assinado pelos advogados Daniel Godoy Junior e Paulo Henrique Guerra Zuchoski.
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