A esposa do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, morto no último sábado (9), em Foz do Iguaçu, disse nesta segunda-feira, que vive um momento muito doloroso. Pamela Suellen Silva, estava na festa de aniversário do marido e tentou evitar que o assassino atirasse.
“Não era um conhecido, não era convidado, não era nada. Essa pessoa invadiu a festa gritando ordens de política. O Marcelo pediu para que ele se retirasse de forma passiva, conversando, eu também tentei intermedir por isso me identificando como policial, que sou, mas ele estava transtornado”, contou Pamela.
Pamela contou ainda, que o marido estava feliz, após o sindicato em que fazia parte ter conseguido, na última sexta-feira, a aprovação pela Câmara de Vereadores, do enquadramento e ascensão dos Guardas Municipais de 1ª classe
Arruda, que era membro do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi), se reuniria com o prefeito Chico Brasileiro (PSD), nesta segunda-feira, para discutir o plano de carreira dos Guardas Municipais, junto com outros dirigentes sindicais.
O atirador foi identificado como sendo o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Ele foi ferido à tiros por Marcelo, antes de morrer.