Repercutiu esta semana pelas redes sociais, as imagens das araucárias derrubadas no terreno do antigo hospital Santa Casa Monsenhor Guilherme, na Avenida Brasil, na região central de Foz do Iguaçu.
Na área de 16 mil metros quadrados será construído um prédio e para isso foi preciso a supressão de 37 árvores, entre elas, 10 espécies de araucárias, árvore símbolo do Paraná.
O chefe regional do Instituto Àgua e Terra (IAT), Carlos Piton, informou que o grupo que adquiriu a área pediu uma permissão florestal para a derrubada das árvores, que foi concedida após um levantamento florestal.
“Foram autorizadas, é perímetro urbano, não tem nada de errado em cortar essas árvores. Houve todo um processo legal, técnico e juridicamente respaldado”, disse Piton.
O proprietário da área precisará fazer a recompensação ambiental, com assinatura de um termo de compromisso para o plantio de 400 árvores, em outra área estabelecida pelo Instituto. Para isso, foi estabelecido um prazo de 6 meses para o plantio de mudas e o envio de um relatório.
Quanto aos entulhos do prédio do antigo hospital, Carlos Piton informou que uma área precisou ser licenciada para abrigar o descarte, próximo ao Marco das Três Fronteiras, na região do Bairro Porto Meira, que foi protegida por um muro de contenção. Segundo o IAT, esses entulhos são de material de construção civil e não contém material tóxico. A liberação foi acompanhada pela prefeitura.
A área da antiga Santa Casa foi adquirida pelo valor de R$ 7 milhões, por um grupo da cidade de Cascavel, em um leilão realizado em 2019. No local será construído um complexo comercial e residencial.