O segundo mutirão para desapropriações das áreas para a Perimetral Leste de Foz do Iguaçu fechou 117 acordos, informou o juiz federal Rony Ferreira, que coordenou os trabalhos, fechando três acima do previsto.
“As conciliações permitem que as obras da Perimetral Leste avancem. Foz do Iguaçu aguarda por essa obra há 30 anos”, destacou o prefeito Chico Brasileiro.
A Perimetral Leste será o novo acesso rodoviário ligando as aduanas da segunda ponte entre Brasil e Paraguai e a aduana Argentina à BR-277, na saída de Foz do Iguaçu. Para o prefeito, o mutirão resolve de forma célere cada litígio e contribui na continuação dos trabalhos na via.
“A construção da Perimetral significa desenvolvimento, por isso o papel da Justiça Federal e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) é fundamental para que possamos destravar essa importante obra”. Todo este trabalho está sendo desenvolvido com muito êxito. Agradecemos a Itaipu e ao Governo do Estado por este conjunto de investimentos para Foz do Iguaçu”, completou Brasileiro.
O mutirão, de segunda a sexta-feira (27 de junho a 1º de julho) resultou em mais de R$ 74 milhões em acordos com os 117 proprietários. Para o juiz Rony Ferreira, titular da 1ª Vara Federal, a mediação aproxima o DNIT aos proprietários dos imóveis que serão desapropriados. “Com o acordo, o valor já é liberado imediatamente e aqueles proprietários que não concordarem, recebem o valor oferecido e seguem com o processo”, explicou.
Projeções e resultados
Para a obra, 178 ações de desapropriação foram ajuizadas pelo DNIT. No primeiro mutirão, segundo a justiça federal, foram firmados 54 acordos, superando R$ 36,8 milhões (aproximadamente R$ 111 milhões nas duas fases).
As audiências foram coordenadas pela Central de Conciliações, uma iniciativa da Seção Judiciária do Paraná e do DNIT que agiliza a solução para os processos de desapropriação ajuizados.
A construção da Perimetral Leste vai melhorar a mobilidade na região, especialmente por desviar o tráfego pesado de caminhões pelo centro de Foz do Iguaçu. A obra terá 15 quilômetros e vai permitir o acesso direto à BR-277 das cargas que estão saindo ou entrando na Argentina e Paraguai.
Assessoria