Durante reunião da Confederação Argentina de Médias Empresas (CAME), realizada em Córdoba, na última semana, o presidente da Câmara de Comércio de Puerto Iguazú, Joaquín Barreto, colocou em discussão alguns dos problemas que atrasam o desenvolvimento da cidade. Entre eles, dois principais, a falta de combustível e as longas filas que turistas enfrentam para entrar no país pela Ponte Internacional Tancredo Neves, com o Brasil.
Segundo Barreto, a falta de combustível, que é um probelma nacional, afeta o abastecimento de produtos em Iguazú, uma vez que os caminhoneiros atrasam a viagem por não conseguirem encher o tanque. “Hoje o fornecedor não pode se comprometer a entregar a mercadoria, pois muitas vezes não consegue obter diesel para o caminhão. Nas rodovias argentinas, muitos caminhoneiros esperam um dia para conseguir 100 litros, sendo que um caminhão precisa de 500 litros”, disse.
Para Barreto, o desabastecimento de combustível afeta o setor comercial, que busca uma recuperação econômica após o período de pandemia.
Fronteira
Outro impasse para o desenvolvimento comercial da cidade argentina, é a burocracia que passam os visitantes vindos de Foz do Iguaçu, para atravessar a fronteira.
Barreto também participou da reunião da Comissão de Fronteiras e Ilegalidade do CAME, formada por cidades fronteiriças do país. Na ocasião, ele falou das longas filas que se formam na Ponte Internacional Tancredo Neves para entrar em território argentino, com demora de até cinco horas. “Isso desestimula o consumo de quem vem do Brasil ou do Paraguai”, ressaltou.
Uma das soluções possíveis passaria pela criação de um corredor internacional. “Esta é uma proposta que temos defedido há algum tempo.”