Durnate o programa de rádio da prefeitura, na manhã deste sábado (2), o diretor-superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Licério Santos, contou que o reajuste da tarifa do transporte coletivo foi pensado para sque tivesse o menor repasse possível para o usuário.
“Anunciamos o mínimo do mínimo que poderíamos fazer de aumento. Prova disso é que desde março deste ano o governo municipal tem subsidiado o transporte”, disse o diretor, ressaltando a orientação do governo é tratar o transporte coletivo como política pública.
Na última quarta-feira, a prefeitura anunciou que a tarifa passaria dos atuais R$ 4,10, para R$ 5, um aumento de 22%. Mas no dia seguinte, mudou o cálculo e informou que a tarifa terá uma diferenciação de valor conforme a forma de pagamento, ficando em R$ 5 para pagamento em dinheiro e R$ 4,50 para quem utiliza o cartão de transporte.
Segundo Santos, a mudança aconteceu após uma reunião entre o Foztrans e a Câmara de Vereadores. “Depois que a gente anunciou foi ouvida a Câmara de Vereadores e foi decidido fazer mais barato para quem utilza o cartão”, disse.
Em março deste ano, quando entrou em vigor a contratação emergencial da Viação Santa Clara, após recisão de contrato com o Consórcio Sorriso, a Câmara de Vereadores autorizou a prefeitura subsidiar parte da operação do transporte, liberando R$ 6 milhões, podendo ser gasto R$ 500 mil mensais. Nos últimos meses, o gasto chegou a 1,2 milhão por mês. O principal motivo, de acordo com o Foztrans, são os aumentos constantes do preço do diesel, reajustado em 48% desde março.