A renúncia do presidente da Petrobrás esfriou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta por deputados governistas, que deveria discutir o ICMS cobrado pelos estados, endividamento da empresa, vantagens coorporativas e paridade de preços internacionais.
Para o deputado Ricardo Barros (Progressistas), líder do governo na Câmara, a ameaça da CPI já produziu efeito, que foi a renúncia do presidente da Petrobrás.
Sobre uma mudança da política de preços da estatal, Barros lembrou que o presidente Jair Bolsonaro pediu que haja uma mudança. “A Petrobrás tem lucros estratosféricos, porque produz muito petróleo, é o sexto maior exportador do mundo e mesmo ganhando muito dinheiro não contém os preços para contribuir num ambiente de conforto para os brasileiros”, disse.
Barros espera que o novo presidente da Pretrobras, nome ainda não definido, passe a priorizar o caráter social da empresa, mantendo lucros dentro do razoável.
O deputado informou ainda, que o governo estuda a criação de um voucher de mil reais para 650 mil caminhoneiros cadastrados. Também é proposta uma mudança no auxílio para compra de gás de cozinha, que passaria a ser mensal. Hoje, o vale-gás de R$ 53 é liberado a cada dois meses.