Criado para prestar auxílio e promover a partilha de vivências entre pessoas que perderam um ente querido, o projeto “Compreendendo o Luto” completou um ano de atividade. Nesta segunda-feira (20(, os profissionais que atuam na iniciativa promoveram um simpósio para apresentação dos resultados e debates sobre novas ações de trabalho. O evento marcou também a data 19 de junho, Dia Nacional do Luto.
Foram, aproximadamente, 30 pessoas acompanhadas durante os encontros realizados ao longo do ano. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Saúde, por meio das diretorias de Saúde Mental e Atenção Primária, e o Centro Universitário UniAme´rica Descomplica.
De acordo com a coordenadora dos serviços de Saúde Mental, Renata Carvalho, a proposta nasceu durante a pandemia da covid-19 por conta do alto índice de pessoas que procuravam auxílio psicológico. Com o avanço do programa, o acolhimento foi ampliado.
“Foi necessário tornar o acesso aberto para todos os enlutados, pois vimos que a necessidade de atendimento para essa área é imprescindível para buscarmos a promoção da saúde e não medicalizar o sofrimento humano”, afirmou Renata.
Entre os temas abordados nas reuniões, estava a importância de contar com uma rede de apoio, entender as reações geradas pelo luto, além da importância de manter consultas periódicas com psicólogos.
A parceria com a UniAmérica possibilitou a participação de acadêmicos do último período e egressos do curso de psicologia. Os dados serão analisados pela equipe e incluídos em artigos acadêmicos.
Renata ainda frisa que os grupos de apoio continuarão ativos no município, com atendimentos guiados nas Unidades Básicas de Saúde. Ela também destaca a frase que gere todo o projeto: “Se não está em suas mãos mudar uma situação que causa dor, você pode escolher com que atitude vai enfrentar esse sofrimento”. (Viktor Frankl)
“Basta fazer esse primeiro contato com a UBS para receber o encaminhamento e ser recebido com muito apoio pela equipe. Queremos sensibilizar mais pessoas para que elas não enfrentem situações como essa sem apoio. Estamos dispostos a ouvi-las e ajudar no que for preciso”, completou.
Assessoria