Quatro dos cinco presos acusados pelo assassinato do promotor paraguaio, Marcelo Pecci, especializado em crime organizado, assumiram o crime e as acusações feitas pelo Ministério Público da Colômbia, onde aconteceu o assassinato, em maio.
Quase um mês após o ataque na praia de Barú, na cidade de Cartagena das Índias, onde promotor Pecci e sua esposa passavam o último dia de lua de mel, a polícia conseguiu identificar e capturar o supostos autores identificados do crime. Cristian Camilo Monsalve, Eiverson Zabaleta, Marisol Londoño Bedoya e Wendre Still Scott, deverão responder por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Outro suspeito, Francisco Luis Correa, que teria sido o “autor” do crime, não confessou.
Segundo a rede de TV Caracol, da Colômbia, um dos envolvidos teria dito às autoridades que o grupo criminoso brasileiro, Primeiro Comando da Capital (PCC), foi quem deu a ordem para assassinar Pecci, que era delegado da Unidade de Combate ao Crime Organizado do Ministério do Paraguai e chefe da Unidade Contra o Narcotráfico.
Os quatro réus, ao aceitarem as acusações, fizeram um acordo para escapar de um julgamento popular e ter as penas reduzidas. O Ministério Público colombiano pediu a prisão de todos os envolvidos, devido à gravidade das acusações. A polícia ainda tenta desvendar quem é o mandante do assassinato.