Fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que trabalharam no Porto Campestre e Porto Algesa, sofreram uma ameaça de agressão impetrada por um caminhoneiro que discordou dos procedimentos adotados pela fiscalização.
A MAPA e a ABTI se pronunciaram sobre o ocorrido e agora o Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Foz do Iguaçu e Região (SINDIFOZ) se pronuncia sobre o acontecido.
Em nota o sindicato diz que acredita no “diálogo com as entidades governamentais para a garantia da ordem social e do bem comum” e que “repudia de forma veemente qualquer tentativa de intimidação ou agressão aos servidores do MAPA em razão do exercício de sua profissão.”
Confira a nota na integra:
“O Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Foz do Iguaçu e Região (SINDIFOZ), entidade sindical que representa os interesses dos empresários do setor de transporte de cargas de Foz do Iguaçu e região, na forma de sua Carta Sindical e da Constituição Federal, artigo 8º, III, vem, publicamente, se manifestar sobre os fatos narrados no OFÍCIO-CIRCULAR nº. 2/2022/MAPA:
I. Os representantes sindicais tomaram conhecimento do relato de falta de segurança da atuação dos servidores nos recintos localizados no Porto Campestre e Porto Algesa, ambos no Paraguai, dando conta da tentativa de agressão física a fiscal por caminhoneiro insatisfeito com os trâmites adotados.
II. Em razão do relatado, as atuações juntos aos referidos portos foram suspensas em razão da aludida falta de segurança, desencadeando realização de reuniões para melhoria da situação e elaboração de lista de exigências
Ante o exposto, o SINDIFOZ repudia de forma veemente qualquer tentativa de intimidação ou agressão aos servidores do MAPA em razão do exercício de sua profissão, destacando que a construção do procedimento atual com atuação nos portos estrangeiros é fruto de longo arranjo diplomático e operacional das instituições envolvidas, visando o melhor fluxo na região fronteiriça.
Por fim, na condição de entidade representativa do setor produtivo, o SINDIFOZ reafirma sua posição de fortalecimento do diálogo com as entidades governamentais e, sobretudo, o senso de coletividade para garantia da ordem social e do bem comum.”