A Prefeitura já vem trabalhando há alguns meses para superar o possível isolamento de regiões de Foz do Iguaçu, como o Porto Meira e extremo-leste, após a construção da segunda ponte sobre o rio Paraná e a Perimetral Leste, que ligará as aduanas do Paraguai e Argentina e as BRs 469 e 277.
“Temos uma reunião em julho com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Curitiba, desdobramento do encontro em Brasília, uma sequência de trabalho olhando uma cidade desde a (segunda) ponte até a BR-277”, informou o prefeito Chico Brasileiro nesta segunda-feira (23).
“É um trabalho conjunto com o DNIT e a Secretaria de Planejamento para garantir a mobilidade sem o isolamento das regiões”, ressaltou o prefeito. De acordo com ele, Foz do Iguaçu já alcançou grandes resultados de parceria com a Itaipu Binacional, com o aporte de mais recursos para os viadutos que não estavam previstos nas avenidas República Argentina e Felipe Wandscheer.
“Esses dois pontos, a prefeitura alcançou esses grandes resultados com a ajuda da Itaipu e a aprovação do DNIT”, completou. Chico Brasileiro adiantou que a Secretaria de Planejamento tem propostas para garantir os acessos ao Porto Meira, Distrito Industrial e outras regiões de Foz do Iguaçu.
“Estamos trabalhando em conjunto com o DNIT e com o DER para que as obras possam ser planejadas, as que não forem feitas agora, tem que deixar preparado para que possam ser feitas em seguida”, afirmou o prefeito.
A Secretaria de Planejamento projeta, por exemplo, pelo menos mais três interseções na Perimetral Leste, entre a Avenida República Argentina e a BR-277. A pasta já indica a necessidade de duplicação da via devido ao grande fluxo que receberá de caminhões entre a Argentina e o Brasil.
Centro Cívico
O prefeito defende que as novas obras devem ser executadas do ponto de vista da mobilidade da cidade. “Todos os sábados, temos reuniões de planejamento e de ações com um grupo de secretários. A principal obra que planejamos é a nova prefeitura”.
“Queremos encerrar 2024 com um novo centro cívico. Estamos trabalhando com o modelo de contratação da obra, a questão do terreno que vimos em Brasília junto a Secretaria do Patrimônio da União”, adiantou.
Planejar novas ações, obras e novos espaços, segundo o prefeito, é tão importante quanto executar. “O que estamos executando hoje é fruto de um planejamento feito há dois, três anos. No setor público não basta apenas a vontade política, não é assim mais, esse tempo acabou”, afirmou.
Para encaminhar a licitação de uma obra hoje, lembra o prefeito, tem que ter sondagem, topografia, uma série de estudos de viabilidade técnica e de impactos ambiental e social. “Tudo isto demanda tempo, estudo, depende de engenheiros, arquiteto, de profissionais dedicados a fazer isto”.
“Muitas vezes até podem perguntar porque esta ou aquela obra não saiu ainda. É justamente porque dependem dessa gama de estudos que devem ser feitos antes de qualquer martelada ou máquina na pista”, ressaltou.
O prefeito usou como exemplo a reivindicação de uma ponte e de uma passarela na região da Gleba Guarani. “Para esta passarela, é preciso de uma autorização ambiental no IAT em Curitiba, que tem uma fila no Paraná inteiro e não é do dia para noite. O importante é comunicar a população desses processos e do trabalho em construir a principal referência do turismo paranaense”.
Assessoria