Clube que brilhou na década de 1980 no futebol paranaense, o Esporte Clube Toledo retomará suas atividades profissionais em 2023. A equipe toledana reativa o departamento de futebol e iniciará os trabalhos visando a terceira divisão do Campeonato Paranaense.
À frente do projeto está o empresário Jair Bencke, presidente do EC Toledo. “Nos consideramos este um momento histórico, porque estamos resgatando um clube que já teve sucesso aqui em Toledo, agora retomando uma trajetória para o futuro. Hoje nós pudemos mostrar aquilo que entendemos ser o profissionalismo dentro de um contexto de futebol”.
Para o presidente do clube é necessário se reinventar para administrar uma equipe de futebol. “Não se consegue hoje um futebol de forma amadora, de saudosismo. Isso tudo tem o seu lugar na história, no passado, mas o cenário mundial hoje exige que você tenha um futebol com profissionalismo, com gestão, com participação e envolvimento de todas as pessoas da comunidade. Nós queremos somar, para contribuir e dar valor para as pessoas”.
Além de Bencke, o ex-técnico de futebol Agenor Piccinin, que teve passagens por FC Cascavel, Chapecoense, Joinville e Toledo EC será o coordenador técnico do clube. “Nossa expectativa é que tenhamos em sete ou oito meses, 720 atletas vestindo as cores da entidade. Nosso pensamento é fazer o melhor para a comunidade. Nós temos um escudo para ser honrado, também temos um nome de uma cidade na qual amamos. Todas as vezes que eu fui solicitado me doei ao máximo e felizmente consegui dar alguma coisa para a comunidade”.
O clube tem o intuito de acrescentar também o futebol feminino e categorias de base. Porém, é necessário resolver pendências para a filiação na Federação Paranaense de Futebol. “Existe hoje uma regulamentação na Federação Paranaense de Futebol, que clubes que voltam precisam pagar uma taxa. Então nós vamos entrar agora nas tratativas neste segundo semestre, para que no máximo até novembro isso já esteja definido. O valor ainda não nos foi divulgado, mas vamos tentar encontrar uma alternativa”, conta Bencke.
Eduardo Machado