Desde que foi diagnosticado com diabetes, Antônio Reis, 60 anos, vai ao Banco de Alimentos de Foz do Iguaçu com frequência para buscar itens que tornam as refeições diárias mais saudáveis. Ao voltar para casa, a sacola fica cheia de hortifrutis e hortaliças que melhoram a dieta e a saúde de toda a família.
“Para a minha família está sendo muito bom. Recebi o encaminhamento para vir buscar e sempre que posso estou aqui, porque todos os legumes e verduras são bons e frescos”, disse Antônio.
Ele faz parte do grupo com mais de 20 mil pessoas que foram atendidas pelo Banco de Alimentos somente nos primeiros quatro meses de 2022. O relatório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário mostra ainda que foram mais de 111 mil kg de alimentos distribuídos.
Os hortifrutis e legumes que compõem as cestas distribuídas diariamente são oriundos da agricultura familiar, a partir de recursos do Programa Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal, que em 2021 adquiriu 213 toneladas de alimentos de 200 produtores cadastrados. O valor total de investimento ultrapassou R$ 1 milhão.
“Além de estarmos beneficiando esse alto número de família e entidades cadastradas, conseguimos também injetar dinheiro na economia dos agricultores locais, que tanto trabalham e contribuem para esse trabalho que garante comida boa e gratuita para os iguaçuenses”, pontuou o secretário Vilmar Andreola.
Ampliação do trabalho
Conforme explica Alessandro Moreira do Carmo, coordenador do Banco de Alimentos, desde 2021 o trabalho pôde ser ainda mais completo, por conta da reforma e ampliação do espaço onde os alimentos são armazenados e distribuídos – o local fica anexo ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), da região Nordeste.
No ano passado, os números totais foram de 83.451 pessoas atendidas e aproximadamente 600 mil kg de alimentos doados. “Os moradores que nos procuram conhecem os métodos de trabalho e celebram essa conquista, podendo garantir uma boa refeição com nutrientes e produtos indicados. Tivemos um trabalho ainda mais reforçado durante a pandemia, quando a situação se mostrou ainda pior aos mais vulneráveis”, relembrou Alessandro.
A porta de entrada para a assistência dos interessados é o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em todas as regiões da cidade. O CRAS faz a seleção e o acompanhamento das doações que recebidas pelo banco.
Assessoria