Mais de quatro mil caminhões estão parados em Foz do Iguaçu á espera da liberação da carga para seguir viagem pelo país, ou atravessar para o Paraguai e Argentina. O tempo de espera passou da média de dois dias, para oito dias.
A demora se deve a mobilização de fiscais da Receita Federal e do Ministério da Agricultura, que iniciaram no início deste ano uma operação padrão, que fiscaliza as cargas mais devagar que o normal.
Como o Porto Seco tem capacidade para 900 caminhões, os demais veículos ficam estacionados em fila ao longo da BR 277 e nas regiões da cidade no caminho do local de fiscalização, como ruas e potos de combustíveis.
Os servidores federais reivindicam reajuste salarial, abertura de concurso público para aumento do efetivo e melhores condições de trabalho.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) informou que na cidade trabalham apenas dois médicos veterinários e seis agrônomos para a fiscalização das cargas que entram e saem do país.