Os comerciantes de Cidade do Leste, no Paraguai, reclamaram da transferência do feriado do dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, para a segunda-feira (2). Ele argumentam que a mudança foi repentina e que não estão em condições de realizar pagamentos extras aos funcionários e nem tempo para visar os clientes sore o não funcionamento.
Na última terça-feira, o presidente Mario Abdo Benitez, informou que o feriado, que este ano cai em um domingo, seria transferido para o dia 2, como forma de reativar a economia através do turismo.
A decisão gerou polêmica no setor comercial, que argumentou a falta de tempo para se adaptar. O advogado paraguaio Rubén Galeano Duarte, questionou a medida argumentando que ela fere uma lei prevendo que feriados nacionais devem ser decretados com seis meses de antecedência.
“Nós no Paraguai estamos muito acostumados com o fato de que quando a lei nos convém, a usamos, mas quando não nos convém, não a aplicamos. Para os amigos tudo e para os inimigos a lei, mais ou menos assim”, disse o advogado.
Em Cidade do Leste, parte dos lojistas optaram em abrir no domingo, para compensar o dia fechado e não precisar pagar extra aos funcionários. O presidente da Câmara de Comércio, Said Taigen, considerou que a mudança foi inadequada. “Não entendemos de que maneira o turismo vai ser beneficiado, sendo que os pacotes turísticos são programados com antecedência. Somos contra porque acreditamos que a situação não foi bem estudada”, disse o empresário.
