Organizações sindicais e sociais da Argentina, Brasil e Paraguai realizam ato internacional em Foz do Iguaçu no Dia Internacional do Trabalhador. A programação conta com seminário no sábado, 30, e manifestação na Praça da Paz, a partir das 10h, no domingo, 1º de maio.
A mobilização na fronteira é organizada por centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento classista brasileiro denuncia o agravamento da crise social no país, o desmonte do sistema de proteção trabalhista e as altas taxas de desemprego.
Em Foz do Iguaçu, sindicatos e entidades populares mobilizam suas bases e debatem com a população a importância de uma mobilização classista e de caráter internacional no Dia do Trabalhador. A data não é de comemoração, mas de organização e reivindicação, conscientizam.
“Ganhar as ruas neste momento para reivindicar direitos e melhores condições de vida é uma questão de sobrevivência”, sintetiza a presidenta da APP-Sindicato/Foz, Janete Batista. “Assim como nós, trabalhadores da educação, toda a sociedade está sofrendo com o retrocesso no país”, frisa.
O presidente do Sindicato dos Eletricitários (Sinefi), Paulo Henrique Zuchoski, afirma que o 1º de maio será um dos mais relevantes nos últimos anos para os trabalhadores. Ele denuncia os efeitos de reformas que pioraram as condições de vida da população.
Seminário internacional
O evento acontece no dia 30, às 14h, na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, e oferece certificação de horas complementares. A participação é mediante inscrição prévia. O link para inscrição é: https://forms.gle/ECRzmta6X9WffHb27.
(APP-Sindicato/Foz)