O ex-governador Beto Richa (PSDB) disse em entrevista ao programa Contraponto, da Rádio Cultura, nesta quarta-feira (20), que foi vítima de ativismo judicial, que resultou em sua prisão em 2018 e 2019.
Em 2015, a operação denominada Quadro Negro investigou casos de corrupção ativa, peculato e desvios de verbas públicas na Secretaria de Educação do Paraná, que teriam acontecido entre os anos de 2012 e 2015.
Richa foi governador por dois mandatos, entre janeiro de 2011 e abril de 2018, quando renunciou para se candidatar a uma vaga ao Senado Federal, ficando em sexto lugar, com 377.872 votos.
“Fui vítima da maior armação da história do Paraná, talvez do Brasil, porque meu processo nunca foi jurídico, foi jurídico eleitoral. Foi para me tirar da política e cassar de maneira arbitrária a minha candidatura ao Senado da República”, disse Richa, lembrando que a denúncia era anterior a 2014 e sem inquérito instaurado.
Richa lembrou da trajetória política sua e de seu pai, José Richa, que governou o estado entre 1983 e 1986.
“Os paranaenses conhecem a minha trajetória política, da minha família, do meu pai. A nossa conduto ética, a nossa conduta e trajetória retilínea, sempre com retidão, sempre com observância, zelo, austeridade na aplicação correta dos recursos públicos”, disse.