A Secretaria Municipal da Saúde informou que vai priorizar ações para evitar que o município sofra os impactos do avanço da dengue, recorrente nesta época do ano. Em reunião sobre o manejo clínico dos pacientes, na segunda-feira (18), representantes da Atenção Primária, Vigilância em Saúde, CCZ, SAMU e da Fundação Municipal de Saúde, conversaram sobre o aumento de casos em todo o Estado, apontados no último boletim epidemiológico. O objetivo é preparar o município para o enfrentamento da doença que pode desencadear em internamentos e óbitos.
Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), são mais de 65 mil notificações, 16.560 casos confirmados e 5 óbitos no Estado (os números correspondem ao ano epidemiológico da dengue, que começou em agosto de 2021).
Em Foz do Iguaçu, foram 270 casos e nenhum óbito durante os nove meses. A estação favorece a proliferação do mosquito e os epidemiologistas reforçam que não existe zona de conforto. Para os técnicos, o trabalho deve ser em conjunto: moradores e o governo municipal.
As unidades básicas de saúde continuam sendo referências para atendimentos a casos suspeitos de dengue. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, e náuseas. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para formas graves da doença.
Com informações PMFI