O Estado do Paraná não registra casos de febre amarela em humanos há quase três anos. A última ocorrência foi em 2 de maio de 2019, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) intensificou a estratégia paranaense de controle da doença, com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias, que inclusive garantiu um prêmio internacional ao município de São José dos Pinhais (RMC), entregue pela Fiocruz no mês passado.
“Com um eficiente sistema utilizado para mapear a morte de macacos acometidos pelo vírus da febre amarela, adotado em todos os 399 municípios paranaenses, podemos monitorar de forma mais completa e detalhada da situação do vírus no Paraná. Isso é fundamental para detectar e impedir a circulação da doença no Estado”, afirmou o secretário da Saúde, César Neves.
O monitoramento permite acompanhar a mortalidade desses animais, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela. O último caso de infecção animal por meio do vírus da febre amarela aconteceu em Campo Largo em 2021.
Vacinação
A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Esta é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessários dez dias para imunização, após a aplicação da dose.
Com informações da AEN