A Rodovia Ayrton Senna (SP-070) começou a testar o sistema de pedágio free flow, ou fluxo livre em português, na região metropolitana de São Paulo. Quando começar a funcionar, a tecnologia vai permitir que o motorista pague o pedágio proporcionalmente aos quilômetros rodados e não precise mais parar nos pontos de cobrança, o que deve agilizar o trânsito.
Com esse novo sistema, devem ser retirados os pontos de cobrança com barreiras físicas que vemos nas estradas para a instalação de pórticos. Aqui o serviço seria automático, identificando os carros que passarem e efetuando a cobrança de tarifa proporcional ao trajeto percorrido.
“Este projeto-piloto é o pontapé inicial para implantarmos o free flow no estado de SP, uma forma de termos justiça tarifária nas rodovias, já que os motoristas pagam pela distância percorrida”, diz o secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, que, em 2020, criou o Laboratório de Rodovias Inteligentes, com o objetivo de levar mais tecnologia às estradas paulistas.
Os pórticos serão posicionados em diferentes pontos da rodovia, equipados com câmeras especiais, sensores e antenas capazes de operar mesmo em condições adversas de visibilidade.
Com isso, então um scanner fará a identificação do veículo em tempo real, enviando as informações para um sistema central responsável por receber e processar todos os dados e, por fim, calcular a tarifa de pedágio de acordo com a distância percorrida.
Esse sistema é parecido com o que já existe hoje para carros com tags Sem Parar, ConectCar, Veloe, entre outras empresas que oferecem serviços similares.
Por enquanto o que está sendo feito são apenas testes, sem qualquer cobrança aos usuários que passarem por ali. O governo de São Paulo já usa o free flow em trechos de algumas rodovias do interior, e a meta é expandir o modelo para todos os motoristas do estado.
Fonte: Melhores Destinos