As Forças Armadas agora podem atuam na Operação Controle, que tem por objetivo intensificar a vigilância na fronteira próxima à cidade de Pacaraima (RR), por onde tem ocorrido um fluxo migratório de cidadãos venezuelanos em direção ao Brasil. A medida foi publicada pelo Ministério da Defesa no Diário Oficial de hoje, 07.
A Operação Controle auxilia a Operação Acolhida, que já atua na região para dar apoio no desenvolvimento de atividades humanitárias na região, e os órgãos de segurança pública, no sentido de “coibir os crimes transfronteiriços”.
A portaria publicada hoje esclarece alguns direcionamentos à atuação de autoridades militares na região, bem como de integrantes da equipe técnica.
Operação Acolhida
Criada em 2018, a Operação Acolhida oferece assistência emergencial aos refugiados e migrantes. O atendimento ao fluxo dessa parcela de venezuelanos na fronteira começa nas estruturas montadas para assegurar a recepção, identificação, fiscalização sanitária, imunização, regularização migratória e triagem de todos que vêm do país vizinho.
Segundo o Ministério da Cidadania, 66.257 refugiados e migrantes venezuelanos já foram “interiorizados” em 788 municípios de todas unidades federativas brasileiras, na busca por melhores condições sociais e econômicas.
“Na contabilidade por estados, o Paraná lidera o ranking de acolhimento de venezuelanos, com 11.218 interiorizações, seguido por Santa Catarina (10.540), Rio Grande do Sul (9.506), São Paulo (9.370) e Amazonas (5.268). Na divisão por municípios, Manaus (AM) é o que mais recebeu venezuelanos. São 5.223 registros na capital amazonense. Na sequência aparecem Curitiba (4.437), São Paulo (3.774), Dourados (MS), com 2.993, e Porto Alegre (2.251)”, informa o ministério.
Com informações da Agência Brasil