O prefeito Chico Brasileiro (PSD) se manifestou nesta sexta-feira (18), sobre a recomendação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) em afastar o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Amon Mendes Franco de Sousa. O pedido do promotor de Justiça Luis Marcelo Mafra Bernardes da Silva, acontece após o indicativo de greve dos funcionários do Hospital Municipal Padre Germano Lauck e das duas unidades de pronto atendimento (UPA).
Em entrevista à Rádio Cultura, o prefeito disse que o pedido da Promotoria precisa ser esclarecido, sendo que a nomeação do diretor-presidente da Fundação Municipal é feita pelo Conselho Curador e não pela prefeitura.
“A Fundação tem um Conselho Curador composto por representantes da sociedade. Não é o prefeito que nomeia ou exonera o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde. (…) É um pedido da Promotoria que tem que ser esclarecido, até porque a sociedade tem que entender também que não é a prefeitura que faz a gestão do Hospital, quem faz é essa Fundação e a prefeitura compra serviços do Hospital Municipal”, disse.
Chico Brasileiro afirmou que há informação desencontrada sobre uma possível falta de medicamentos. Segundo o prefeito, essa situação não existe e o que acontece é o atraso de alguns medicamentos entre a compra e a entrega.
O prefeito garantiu ainda, que não existe a falta de medicamentos no Hospital Municipal. “As vezes há uma demora na entrega de al medicamentos e isso acontece no melhor hospital do Brasil. Recentemente estavam faltando no mercado brasileiro vários itens hospitalares. Quando acontece, pede emprestado a outros hospitais da região”, esclareceu.
Na quinta-feira (17), Chico Brasileiro visitou o Hospital Municipal, constatando que não há falta de atendimento. O pedido do MP-PR está sendo avaliado pela Procuradoria do Município.
O prefeito informou ainda, que a prefeitura tem um contrato mensal de R$ 10 milhões com a Fundação Municipal de Saúde, quem mantém o Hospital Municipal e as UPAs João Samek e Dr. Walter Cavalcante Barbosa.