Na noite de ontem (23), por volta das onze horas o exército russo já estava disparando em direção a Ucrânia. Durante a invasão russa, Antonio Guterres, o secretário geral da ONU fazia um apelo para o presidente da Rússia, Vladimir Putin parar com o conflito armado.
A invasão se iniciou ontem e se mantém até o momento, sem data prévia para cessar fogo. O presidente russo, Putin se pronunciou dizendo que qualquer potência estrangeira que interferir no conflito com a Ucrânia sofrerá consequências. Segundo o presidente, a intenção é desmilitarizar a Ucrânia, e o mesmo diz que as zonas de ataque são apenas aéreas bases ucranianas e outras áreas militares, as zonas povoadas não são locais de ataque.
Com o início dos ataques por todos os lados, a população tem tentado sair do país. Longas filas de carros ocupam as ruas, os aeroportos estão fechados e as pessoas já estão buscando locais seguros para se manterem. Há moradores que estão se escondendo nas estações de metrô atrás de abrigo. Algumas pessoas conseguiram cruzar a fronteira e estão na Polônia.
Os ataques tem acontecido de hora em hora por terra, ar e pelo mar. Os russos já dominam aeroporto perto de Kiev e Chernobyl, além de outras cidades do país.
Qual o motivo da invasão?
O principal motivo por trás desse conflito é o desejo da Ucrânia em fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança militar internacional fundada em 1949 e que conta com 30 países-membros, entre eles: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Turquia.
Com o colapso da União Soviética em 1991. Países que antes faziam parte da URSS passaram a se associar à Otan, como: Lituânia, Letônia e Estônia. A Ucrânia também tem interesse em fazer parte da organização. Mas, por fazer divisa com a Rússia e ser um antigo pedaço russo, Putin (presidente da Rússia) não quer que a participação ucraniana na Otan aconteça, pois alega que essa ação prejudicaria seu país e seria uma ameaça existencial à Rússia, O presidente russo não a considera a Ucrânia como Estado soberano, mas sim uma parte de seu país. Por isso, o presidente russo quer voltar a ter influência sobre a região e redesenhar as fronteiras geopolíticas da era Soviética.
Com informações da Jovem Pan, G1 e Agência Brasil