Em decreto publicado na noite de quinta-feira (17), o prefeito Chico Brasileiro (PSD) reiterou a caducidade do contrato com o Consócio Sorriso e estendeu para o dia 12 de março o prazo para o fim das operação com o transporte coletivo de Foz do Iguaçu. A partir da data, uma nova empresa que será contrata por 12 meses assumirá o serviço.
Pelo decreto, o Consórcio fica obrigado a manter a prestação dos serviço nas mesmas condições avençadas no contrato de concessão, por se tratar de um serviço essencial.
O contrato temporário com a nova empresa que vier prestar serviço terá a gestão e fiscalização do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu – Foztrans. “Com instrumentos legais para exercer a atividade de fato em cima do contrato. Estamos ansiosos para o dia 12 de março a gente começar a resolver essa situação”, disse Licério Santos, diretor-superintendente do Foztrans.
Santos assume que os problemas de falta de ônibus, que resulta em maior tempo de espera do usuário e lotação dos veículos, deve continuar até a saída do atual consórcio. “Tínhamos cerca de 50 linhas, na última análise 38 linhas. Hoje já se reduziu a 25 e assim que o Consórcio vem trabalhando, somente nas linhas que dão lucro.
Greve
Nesta sexta-feira, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu (SITROFI), Dilto Vitorassi, falou sobre a possibilidade de greve dos trabalhadores a partir da próxima terça-feira (22). Segundo ele, existe um dissídio acumulado de 2020 à 2022, somando 8.90% de perdas da inflação, somado o não pagamento da cesta básica e inflação atual, que passa dos 10%.
“Então hoje, o motorista do transporte coletivo urbano ganha 50% do que ganhava à 20 meses atrás. É impossível sobreviverem”, disse Vitorassi, salientando que a assembleia foi realizada no último dia 15, antes da liminar do Tribunal de Justiça que manteve a caducidade do contrato do Consórcio Sorriso com a prefeitura.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores resolveram manter a greve com receio de que essas empresas saiam da cidade e dizem a defasagem salarial de dois dissídios. Além disso, existe um haver de cada motorista com as empresas Cidade Verde e Vale do Iguaçu, de cerca de R$ 21 mil, além de R$ 14 mil de cada motorista com a Transbalan. esta três empresas compõe o Consórcio Sorriso.