Servidores da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu defenderam a atuação da instituição durante o programa Contraponto, da Rádio Cultura, nesta segunda-feira (14). Os guardas municipais Fernando Antunes e Marcelo Arruda, ressaltaram a história da GM com a cidade desde sua criação em 1994.
Antunes relembrou que a formação inicial da Guarda Municipal era focado no cuidado aos bens do município. Essa atuação mudou após 1997, quando passou a atuar também no trânsito, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal. Mais tarde, em 2011, a GM passou a atuar em favor das mulheres vítimas de agressão através da Lei Marinha da Penha e em 2014, através de uma lei federal, quando as guardas de todo o país passaram a atuar na área de segurança pública.
“Isso representa que estamos dentro de um sistema de união de estados e municípios e que temos uma cadeira no Conselho Federal de Segurança Pública e Fundo Nacional de Segurança Pública”, disse Antunes.
O servidor criticou a fala do procurador-geral do Município, que na última semana questionou a atuação da Guarda Municipal como força de segurança. “É muito grave que um procurador sai do gabinete dele e venha explanar publicamente contra uma secretaria atribuída por lei”, disse.
Marcelo Arruda falou ainda sobre o concurso para a instituição, confirmado pelo prefeito Chico Brasileiro no último sábado. Para ele, é preciso primeiro “arrumar a casa”, antes de aumentar o efetivo e criticou a falta de diálogo do prefeito e do secretário de Segurança, Reginaldo Silva, com os guardas. “A Guarda Municipal está no DNA da população de Foz do Iguaçu”, disse.