O senador Álvaro Dias (Podemos) falou à Rádio Cultura nesta sexta-feira (4) sobre a pré-candidatura à presidência da República do ex-juiz Sérgio Moro, filiado ao seu partido em novembro do último ano.
Dias ressaltou que a candidatura vêm crescendo e citou o levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado na última quinta-feira, mostrando Moro em segundo lugar em potencial de votos, com 45%, logo atrás do ex-presidente Lula.
“Isso quer dizer que ele tem potencial para chegar no segundo turno, dependendo do transcorrer da campanha eleitoral. Você sabe que nesta fase muitos brasileiros se quer sabem quais são os candidatos à presidência. Essas pesquisas acabam sendo limitadas pelo desconhecimento da maioria da população em relação aos postulantes”, disse o senador, analisando que o ex-juiz tem espaço entre os eleitores para conquistar votos.
O senador espera ainda, uma coligação no Paraná, onde o candidato a governador possa dar palanque a Sérgio Moro como candidato à presidente. “O Paraná não pode ser tão tímido a ponto de imaginar que os de fora são melhores que o nosso. Temos que valorizar o de casa e eu acredito que o Paraná irá valorizar Sérgio Moro”, disse.
Sobre a eleição no Paraná, Álvaro Dias informou que o Podemos mantém conversas com outros partidos, com a possibilidade de uma aliança com o governo de Ratinho Junior. Com isso, fica descartada uma candidatura de Dias ao governo do estado. “Havendo a coligação o Podemos apresenta o candidato ao Senado e apoia o governador. Não havendo essa coligação, o Podemos apresenta candidato a governador e a senador.
A candidatura a reeleição de Dias ao Senado já está sendo definida, com aprovação dos senadores Oriovisto Guimarães e Flávio Arns, também do Podemos, e o próprio Sérgio Moro.
“Ainda domingo tivemos uma reunião, e quando eu disse que abria mão de tudo em nome do projeto e eles disseram de forma alguma, que era uma convocação, uma exigência e eu teria que ser candidato, ou a governador ou a senador. Como eu participo desse projeto há quatro anos e meio, que é um projeto de construção de um partido político, eu não posso fugir a responsabilidade nesse momento e buscar um confronto”, contou.