‘Hoje quem manda no transporte coletivo de Foz do Iguaçu são os empresários’, disse Vitorassi

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Foz do Iguaçu (SITROFI), Dilto Vitorassi, analisou nesta quarta-feira (12) o decreto que rompeu o contrato do município com o Consórcio Sorriso, que administra o transporte coletivo urbano na cidade.

Vitorassi contou que propôs ao poder público que a nova empresa que venha prestar o serviço na cidade se comprometa a recontratar os trabalhadores que estejam trabalhando no Consórcio Sorriso, além da correção dos salários pela inflação acumulada e pagamento da cesta de cesta básica. Em 22 de dezembro a prefeitura estabeleceu um prazo de 45 dias para que o Consórcio entregue o serviço.

“Mas as empresas que forem tiradas de circulação podem perfeitamente se recusar a fazer a rescisão contratual. Tivemos esse problemas com a Viação Gato Branco”, ressaltou o sindicalista, alertando que o passivo da antiga empresa pode se somar ao das que administram o atualmente o Consórcio.

Vitorassi criticou ainda, a forma com que a prefeitura rescindiu o contrato com as empresas, que poderão recorrer à justiça e caso ganhem, continuar prestando o serviço. Ele ainda falta de habilidade do Foztrans em contrapor as planilhas apresentadas anualmente pelas empresas para o reajuste da tarifa.

“Hoje, por exemplo, quem manda no transporte coletivo urbano de Foz do Iguaçu são os empresários. A prefeitura pede para fechar o termina, eles não fecham; A prefeitura pede para colocar mais ônibus, eles não colocam; A prefeitura qualquer pedido que faz as empresas se recusam a atender. Se os empresários conseguirem a cautelar anulando a caducidade, esses empresários só não vão mandar no transporte coletivo, como vão dar ordens”.

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