Auditores fiscais da Receita Federal iniciaram nesta semana uma mobilização no Porto Seco de Foz do Iguaçu. A Operação Padrão se deve aos cortes no orçamento do órgão para este ano e a falta de regulamentação do acordo salarial firmado em 2016, segundo informou o Sindifisco.
De acordo com o sindicato, a mobilização afeta despachos aduaneiros de importação e de exportação, com exceção na liberação de medicamentos, além de cargas vivas e perecíveis. Também estão mobilizados na operação servidores da Anvisa e do Ministério da Agricultura.
Os transportadores relatam que a mobilização dos servidores federais já afeta o despacho de cargas na fronteira, causando o encarecimento de materiais e alimentos, como farinha, soja e milho.
Rodrigo Atílio Ghellere, presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Foz do Iguaçu (Sindifoz), informou nesta terça-feira que as filas de caminhões que entram no Porto Seco já começou a aumentar. “Os custos operacionais do transporte começam já inflar. A gente começa a perceber que os materiais de primeira grandeza que é a parte alimentícia e de higiene pessoal aqui em fronteira vai começar a ter outros preços, porque o caminhão parado começa a refletir em custos”, analisou.
A Operação Padrão não afeta a fiscalização de viajantes e bagagens nas aduanas da Ponte da Amizade, Ponte Tancredo Neves e Aeroporto de Foz do Iguaçu.