Foi publicado na última semana o edital de concessão para a escolha da nova empresa que irá administrar os atrativos turísticos do Parque nacional do Iguaçu, com licitação para o dia 16 de março de 2022. A empresa que oferecer a melhor proposta deverá investir R$ 500 milhões em infraestrutura já nos primeiros cinco anos de contrato.
Entre as melhorias está um novo sistema de transporte, trilha das Cataratas, novas trilhas, renovação das edificações, implantação de novos atrativos em Foz e cidades lindeiras.
A chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Cibele Munhoz Amato, participou na última quarta-feira (22), do programa Contraponto, da Cultura, explicando as exigências da nova concessão. ela disse que as áreas já previstas como para uso público são passíveis de investimentos e desenvolvimento de projetos. Vídeo
“O contrato de concessão precisa ter alguns princípios e o controle ambiental é nosso princípio máximo. Então a nossa avaliação tem que se pautar pela questão ambiental”, disse.
Um dos investimentos estipulados em contrato é um teleférico como opção de transporte do centro de recepção de visitantes até a áreas das Cataratas e a antiga usina São João.
Tarifa de visitação
O valor para a visitação à área turística será escalonado, sendo o máximo de R$ 120. No primeiro ano do contrato o valor máximo que o concessionário poderá cobrar é de R$ 80. Hoje, o valor máximo é de 120. Já o passe-comunidade, para moradores dos municípios lindeiros ao Parque, o valor poderá ser de no máximo de 20% da tarifa integral. Moradores do Mercosul continuarão pagando um valor diferenciado.
“Uma coisa interessante é que o concessionário pode também modular, ele tem uma flexibilidade no contrato até esse valor máximo. Então por exemplo, se a gente tá numa época de baixa temporada e o concessionário quer estimular a visitação nessa época, ele pode fazer desconto, pode fazer mecanismo de estímulo ao visitante, em épocas que estão mais tranquilos e horários mais tranquilos”.
Turismo na região
A nova concessão também pretende estimular e criar novos atrativos turísticos fora de Foz do Iguaçu, nas demais cidades lindeiras ao Parque Nacional do Iguaçu, como Serranópolis do Iguaçu e Capanema, onde há balneários.
“A ideia não é restringir, pelo contrário, é potencializar a visitação em outras regiões. São perfis completamente diferentes. A grande questão que surgiu quando fomos construir esse projeto é que o Parque tem muitos outros potenciais, com perfis muito diferentes”. Ainda segunda Cibeli, o projeto de desenvolvimento dessa região já está pronto, sempre voltado à visitação ecológica.