Na última semana, os órgãos de fiscalização do município de Foz do Iguaçu e Ministério Público, interditou três clínicas de reabilitação por falta de alvará de funcionamento, no Bairro Morumbi, Bairro Três Lagoas e outra no Bairro Cognópolis, área rural do município.
Nesta terça-feira (14), o programa Contraponto, da Cultura, recebeu dois dos responsáveis pela clínica Jardim do Éden, no Bairro Cognópolis, Edílio Dall’Agnol e Pastor Borges, além da diretora de proteção Social Especial do Município, dra. Daysi Mara Bortoli.
A Secretaria de Assistência Social foi chamada para acompanhar os demais órgãos e garantir a proteção social. No local eram atendidas 26 pessoas que foram retirados da casa e estavam sem moradia, foram acolhidos pela Secretaria.
Dall’Agnol contou que a chácara foi interditada após 30 dias de aviso dado pela Vigilância Sanitária por falta de documentação do responsável técnico e estrutura para reforma de uma caixa d’água.
Segundo ele, o local funciona com ajuda de voluntários e é filantrópico. “Dos cerca de 26 que tem, alguns colaboram, 20 não colaboram. A chácara é minha e estrutura. Estamos trabalhando para seja autossustentável. Algumas pessoas ajudam e com o que elas ajudam nós suprimos as necessidades”, disse.
Dall’Agnol reclamou da falta de orientação da Vigilância Sanitária, que interditou o espaço por questões burocráticas, após a perda de prazo. “O município poderia colocar alguém para nos orientar, para que fizéssemos essa documentação. Eu não tenho estrutura”, disse.