Desde sábado, 27, o trecho entre Foz do Iguaçu e Cascavel está sem pedágio. Com o fim do contrato com a Ecocataratas, o tráfego foi canalizado pelas laterais das praças. Finalizada a concessão, também foram encerrados os serviços de guincho e atendimento médico que eram prestados pela empresa. Esses serviços já estão a cargo da Polícia Militar e Samu.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é a força policial de referência para a rodovia, e, portanto, é a primeira a ser acionada. De acordo com Andressa Marioti, do Núcleo de Comunicação da PRF, até o momento o processo foi processo. “A sinalização funcionou, a população entendeu, e tudo transcorreu tranquilamente” informou. Não houve registros de acidentes graves.
Marioti explicou qual é o protocolo em casos de acidentes na rodovia. “Ocorrendo acidente sem vítimas, e o veículo tiver condição de ser retirado da pista, empurrado, ou removido, que a pessoa desça, coloque o triângulo, sinalize, e retire o carro da pista” salientou. “Em seguida, acione o guincho, que precisa ser terceirizado” pontuou.
No entanto, se tiver vítimas, o telefone de referência é o 191 da PRF. “A Polícia Rodoviária Federal vai acionar o Samu ou o Siate, ou pode ligar diretamente para o 193, que é o direto do Siate” destaca. “A pessoa que se deparar com um acidente muito grave, precisa parar, sinalizar o local e em seguida acionar a PRF ou o Siate” explicou.
Mas Marioti alerta para que se o acidente não for grave a orientação é para que outros motoristas não parem no local para evitar outros acidentes. “Podem ocorrer colisões traseiras, outros tipos de colisão, é bem perigoso” orienta.
Atendimento médico
Na região da 9ª Regional de Saúde, que compreende os municípios às margens da BR-277 até Matelândia, o serviço de suporte médico será realizado pelo Samu de Foz do Iguaçu, com apoio de Medianeira. Segundo o Dr. Moises dos Santos Carvalho, coordenador do Samu Fronteira, até agora foi necessário apenas um atendimento. “Até agora o Samu foi acionado apenas uma vez, e foi apenas para apoio, já que o Siate já havia realizado o atendimento” pontuou.
Carvalho explica que o novo protocolo não deve sobrecarregar o sistema. “Foi realizado um estudo pelo Governo do Estado, e acredito que não dever ter um impacto muito grande, porque aqui mesmo na nossa região, já era o Siate e Samu, principalmente no perímetro urbano, a concessionária só tinha ambulância para o suporte básico, e já era nós prestava atendimento aos serviços mais complexos” destacou.