Com o aumento das chuvas nos meses do verão, que coincidem com o período de férias escolares, é comum o aumento no número de acidentes com animais peçonhentos – consequência, por exemplo, do maior fluxo de pessoas nas áreas de mata. Geralmente, cerca de 40% dos acidentes são registrados entre os meses de dezembro a março.
Para evitar esse tipo de acidente, o Ministério da Saúde preparou uma série de recomendações de prevenção. No caso dos animais venenosos terrestres, em situações ou locais de risco, como em enchentes, florestas e matas, recomenda-se estar sempre com luvas de couro, botas de cano alto e perneira. Também não se deve colocar as mãos em tocas ou buracos na terra.
Inspecionar roupas, calçados e toalhas antes de usá-los também evita acidentes por contato com animais peçonhentos. Em casa, o Ministério da Saúde também orienta que, caso encontre um animal peçonhento, se afaste com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto. Assim, o correto é procurar a autoridade de saúde local, como o agente ou a guarda ambiental para as devidas providências.
Em caso de acidente, o que fazer?
Em caso de picada por animal peçonhento, é necessário procurar atendimento médico imediatamente, de preferência, numa unidade de saúde de referência para tratamento soroterápico. O Ministério da Saúde orienta, ainda, a não amarrar ou fazer torniquete no membro acometido e, muito menos, cortar e/ou aplicar qualquer tipo de substância como pó de café, álcool, entre outros para não provocar infecções no local da picada.
Conheça todas as recomendações na página do Governo Federal sobre acidentes ofídicos: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/acidentes-ofidicos