Trinta e quatro policiais militares se formaram no III Curso de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (Rocam), categorias oficiais e praças, turma 2021. A solenidade foi sexta-feira (19), na Academia Policial Militar do Guatupê (APMG), em São José dos Pinhais (RMC).
O curso começou em 16 de agosto e teve duração de 13 semanas, com diversas instruções de aprimoramento para policiais dos pelotões e grupamentos Rocam, com conhecimentos técnico-profissionais, em funções específicas do patrulhamento com motos.
De acordo com comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, manter os policiais atualizados e bem treinados resulta em melhor atendimento à sociedade. “A Rocam e o policiamento com motocicleta já é referência no País. Nossos policiais foram a outros estados, adaptaram para a nossa realidade e hoje formamos esses 34 profissionais que terão a missão de difundir esse conhecimento em todo o Estado”, disse.
Segundo o comandante de Policiamento Especializado (CPE), coronel Wagner Lúcio dos Santos, o crescimento dos centros urbanos obriga o policiamento ser resiliente e se adaptar às características da sociedade.
“O motopatrulhamento tático tem capacidade de mobilidade e acessibilidade superior ao de viaturas policiais convencionais, o que permite maior agilidade e rapidez durante as ações e ocorrências, promovendo visibilidade à atividade de policiamento ostensivo”, explicou.
O tenente Tiago Henrique da Silva Rodrigues, da 4ª CIPM (Londrina), foi o primeiro colocado na turma e recebeu uma homenagem durante a solenidade. “Estou muito feliz por concluir este curso, lembro que a primeira vez que tive vontade de ser policial militar foi após ver uma equipe de motocicleta fazendo o patrulhamento. Após 10 anos, realizei o sonho de ser um cavaleiro de aço e hoje eu saio transformado desse curso”, disse.
O III Curso de ROCAM entra para a história da Polícia Militar do Paraná, por formar as primeiras policiais femininas, sendo uma delas a soldado Vanessa de Oliveira Santana, que atua no 11º BPM (Noroeste). “Sinto-me lisonjeada, pois isso é algo muito relevante, não só para mim, mas para a história da mulher dentro da PMPR. Não foi fácil, é uma batalha bem difícil, mas estamos aqui representando as mulheres da nossa instituição”, complementou.
AEN