O Consórcio Sorriso está pedindo um reajuste na tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, passando dos atuais R$ 4,10, para R$5. Como o reajuste deveria ser dado em setembro, mas a prefeitura contesta o valor, ainda não há um prazo para o repasse aos usuários. O reajuste calculado foi de 22%.
Nesta segunda-feira, o assunto foi discutido no programa Contraponto, entre o empresário Cesar Alamini, da empresa Transbalan, o representante da prefeitura na gestão do contrato, José Elias Gomes e o diretor-superintendente do Foztrans, Licério Santos.
A prefeitura por meio do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), está recalculando a planilha apresentada pelo Consócio. Já as empresas argumentam prejuízo causado pela pandemia, que diminuiu em a arrecadação em 60%. O transporte que operava com 158 ônibus até março de 2020, hoje possui 60 veículos em circulação, atendendo 30 linhas em toda a cidade.
Para José Elias, disse que como o sistema de transporte não está completo, precisará ser reavaliado. “Provavelmente vamos precisar de novos documentos, porque os que foram entregues no dia 10 de novembro não condiz com a realidade do transporte público hoje em Foz”.
Santos argumentou que os custos para a operacionalidade da frota foram diminuídos e que uma auditoria deve ser feita pata constatar a realidade atual. “Por tanto, aquilo que está previsto no contrato não condiz com a realidade atual. Logo, não basta seguir apenas o que estava no contrato original de mais de 10 anos atrás, para fazer um reajuste atual”, disse.
Em resposta, Alamini explicou que o reajusta que está tratado é anual e não tem a ver com quantidade de frota, mas sim a correção monetária do valor. “Agora, a revisão tarifária sim, que engloba frota, quantidade de empregados, quilometragem. Todos os custos que envolvem a tarifa”.
Ainda, o representante da prefeitura afirmou que não será concedido o reajuste. Por sua vez, o empresário disse que a situação será levada à justiça.
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