Para evitar a perda de dinheiro e dores de cabeça, Claudia Silvano, chefe do Procon/PR, órgão vinculado à Sejuf, dá algumas dicas para que o consumidor não caia em golpes durante o período de compras. Diante de tantas promoções e descontos, os riscos são maiores. De 2018 a 2020, o órgão recebeu 432 reclamações sobre vendas realizadas neste período.
“É importante ficar atento à veracidade das propagandas, se proteger e, em caso de fraudes, acionar o Procon”, destaca o secretário de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Ney Leprevost.
O PROCON-PR pede aos consumidores para monitorar os preços ao longo dos meses é uma boa maneira de observar se os produtos vendidos na Black Friday estão, de fato, com preços promocionais ou se as empresas estão apenas ludibriando os consumidores. Através de sites como Buscapé e Zoom, é possível fazer o comparativo dos preços dos produtos durante todo o ano.
Ficar atento aos links que aparecem por meio do WhatsApp ou e-mail. O golpe pode ser aplicado quando se clicla no link e a página direcionada costuma ser parecida com a da empresa que o consumidor acreditou que seria. Além de cuidar também na forma de pagamento, as lojas falsas geralmente não aceitam cartão de crédito, apenas pode se realizar o pagamento por meio de boletos ou pix – assim, o consumidor não consegue reverter os danos com facilidade.
Além das promoções online, muitas lojas físicas também participam da Black Friday, e podem apresentar bons preços e boas opções de pagamento. Considerar estes lugares para comprar o produto ajuda também a não cair em golpes, já que o pagamento é feito na hora. Apesar disso, todo cuidado é pouco e estar atento ajuda a não ter prejuízos.
AEN