Migrantes provenientes de Brasil e Venezuela têm chegado em grandes grupos nos últimos dias a Tijuana, no norte do México, algumas pretendendo se dispersar por outros trechos de fronteira com os Estados Unidos, e outras com o objetivo de ficar no próprio município, vizinho de San Diego, no estado americano da Califórnia.
Apenas nesta quinta-feira, 150 pessoas, entre brasileiros e venezuelanos, foram enviadas por autoridades mexicanas a um albergue, onde permaneceram por cerca de duas horas e então partiram.
O grupo, que incluía mulheres, homens e crianças, só pedia comida, e depois de descansarem, começaram a pedir táxis para se dirigirem a Tijuana.
“Estas 150 pessoas chegaram e (depois) saíram daqui em vários táxis que elas próprias tinham pedido, para circular na cidade, e disseram que iam ficar em hotéis e apartamentos que já tinham em vista”, explicou o responsável do centro de acolhimento para pessoas em trânsito, José María García.
Segundo o ativista, um dia antes, na noite de 10 de novembro, 45 migrantes do Brasil chegaram ao mesmo abrigo, tendo comido e partido a seguir.
O fenómeno tem vindo a aumentar desde outubro de 2018, quando caravanas de milhares de migrantes, na sua maioria da América Central, começaram a entrar no México, para tentar chegar aos Estados Unidos.
Por Lusa