O programa Contraponto discutiu nesta sexta-feira (29), o projeto que altera a forma de cobrança da Taxa de Lixo cobrada das residências de Foz do Iguaçu. Atualmente, existem duas faixas de cobrança, uma de R$ 90 onde a frequência de recolhimento do lixo é de três vezes semanais e outra de R$ 190, onde a frequência é diária. Outra mudança é o fim da isenção da taxa, sendo criada no lugar uma tarifa social com valores entre R$ 49 e R$ 90.
Participaram do debate os vereadores Cabo Cassol (Podemos), o líder do governo, Kalito Stoeckl (PSD) e o Diretor de Gestão Orçamentária do Município, Darlei Finkler.
O diretor municipal informou que nos últimos anos houve um aumento da quantidade de lixo, causando um desiquilíbrio que vem sendo subsidiado pelo município através dos royalties de Itaipu. “Agora veio uma obrigatoriedade da Lei de Responsabilidade Fiscal, do equilíbrio. Então, não é que eu tenha que aumentar, primeiro eu tenho que achar o equilíbrio”, disse
Cassol lembrou que a lei permite que seja dada isenção ou feito ajustes na operacionalidade. “Ele pode buscar dentro do próprio sistema da coleta de lixo, que o lixo não é lixo, é dinheiro. Basta a gestão se adequar e fazer com que o lixo se torne alto sustentável e não onere nosso povo”, argumentou.
Stoeckl ressaltou que a população já paga pelo serviço, mas que existe um déficit que a prefeitura paga. Essa diferença representa R$ 6 milhões, do total de R$ 26 milhões de custo anual do recolhimento. “O que está sendo feito aqui atendendo a lei é estar repassando esse custo para que não saia de outras fontes de subsídio da prefeitura. Eu acho sim que nós podemos discutir essa questão do lixo”, disse o vereador.
Assista a entrevista completa: