O Programa Rede Elétrica Inteligente (REI) atingiu a marca de 50 mil medidores substituídos nas cidades em que já está em andamento. Isso representa o equivalente a 10 municípios como Ipiranga, no Centro-Sul, onde a tecnologia foi implantada como projeto-piloto em 2018 e hoje opera com todas as funcionalidades. A previsão da Copel é dobrar esse número até novembro.
O presidente da Copel, Daniel Slaviero, explica que o REI é hoje um dos maiores programas do gênero em execução no país e tem como objetivo modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Estado. “O Rede Elétrica Inteligente atende aos três principais pilares da companhia: redução de despesas, investimento seguro e qualidade de energia para os clientes”, afirma.
Dividido em três fases, somente nesta primeira etapa ele representa investimentos de R$ 820 milhões em 151 municípios das regiões Leste (Região Metropolitana de Curitiba), Centro-Sul, Oeste e Sudoeste, beneficiando aproximadamente 4,5 milhões de paranaenses.
Programa de substituição
Em todas as unidades consumidoras, os medidores atuais serão substituídos por outros digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final. Esse investimento tecnológico não tem custo algum para o cliente e permitirá a leitura de consumo remota, assim como autonomia para o usuário monitorar seu consumo em tempo real por meio do aplicativo da Copel para celular.
Os sensores e dispositivos de controle à distância da rede inteligente vão reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema. Eles permitem que a rede se religue automaticamente quando isso for possível e, nos casos em que não ocorra, fornecem dados para que a Companhia possa detectar e sanar eventuais problemas de desligamento a partir do Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba.
Quando houver necessidade de intervenção de técnicos, com as informações fornecidas pela rede inteligente o centro saberá indicar o ponto exato que gerou a queda de energia, agilizando o tempo para o restabelecimento. Isso vai ampliar a qualidade de vida dos paranaenses e garantir mais segurança para o agronegócio e as indústrias.
AEN