Após 18 meses fechada, a fronteira argentina entre as cidades de Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu foi reaberta na última segunda-feira. Nas primeiras 24 horas cerca de 60 pessoas cruzaram a Ponte Internacional Tancredo Neves, a maioria delas argentinos que retornaram ao país para rever familiares.
Até então, a única maneira de um argentino ou residente retornar ao país era pela fronteira entre Uruguaiana e Paso de los Libres ou via área pela Aeroporto Internacional Ezeiza, em Buenos Aires. Esses cidadãos ainda deveriam cumprir isolamento logo que chegassem ao país.
Porém, para a cruzar a fronteira o cidadão argentino ou estrangeiro precisa, primeiro, ficar atento a documentação exigida pelas autoridades vizinhas. A burocracia é tanta, que muitas pessoas correm o risco de chagar na aduana e ter que retornar ao Brasil.
Uma das exigências é a realização do teste PCR na própria aduana argentina, que custa P$3 mil , ou, R$ 150. Outra condição para a entrada é o preenchimento de um documento, que pode ser impresso pela internet. Caso o cidadão não possua esse documento em mãos, poderá preencher no próprio local. Porém, a demora pode chegar a 2 horas. Uma mudança, é que não é mais aceita a carteira nacional de habilitação para entrar no país.
Documentos:
1 – Esquema completo de vacinação contra a Covid-19, tendo tomado a 2ª dose há pelo menos 15 dias.
2 – Realizar o teste PCR no posto de saúde instalado na aduana argentina de Puerto Iguazú, com resultado negativo. Do contrário, o cidadão poderá cumprir quarentena no país.
3 – Apresentar uma Declaração Juramentada Eletrônica (DDJJ) que poder ser impresso pelo site argentina.gob.ar/interior/migraciones.
4 – Apresentação do documento de identidade ou passaporte.
Puerto Iguazú é a única passagem terrestre habilitada pelo governo argentino até o momento, servindo como projeto piloto para a reabertura das demais fronteiras do país. A expectativa é que isso aconteça no dia 1° de outubro.