A nova diretoria da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu anunciou que fará uma série de readequações para baixar o custo operacional do Hospital Municipal Padre Germano Lauck (HMPGL). Entre os cortes, está a não renovação da equipe contratada por Processo Seletivo Simplificado (PSS), que tem prazo de 2 anos; diminuição de leitos da ala destinada à Covid-19 e suspensão da refeição para alguns grupos de profissionais.
De acordo com Dr. Amon Mendes Franco de Sousa, que assumiu a direção da Fundação Municipal no final de agosto, o custo do HMPGL passou de R$ 100 milhões/ano, para R$ 240 milhões/ano durante a pandemia. A média de custo dos últimos meses é de R$ 21 milhões mensais.
O aumento que supera os 100%, se deve ao custo de medicamentos que inflacionaram no mercado durante a pandemia e a contratação de mais profissionais de saúde.
“Esse custo é inviável de ser mantido e nosso desafio é readequar o custo do hospital a realidade da cidade e municípios vizinhos”, disse o diretor, salientando os cortes devem ser feitos sem afetar a estrutura construída no último ano.
No último dia 20 de setembro, a Fundação Municipal de Saúde determinou a suspensão do fornecimento de refeições a estagiários, internos de medicina, residentes em horário de plantão e médicos. Segundo o diretor, o gasto com refeição do Hospital chega a R$ 200 mil mensais.
Dr. Amon Sousa disse que poderá acertar com a Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila) um acordo de ressarcimento ao Hospital para continua oferecendo a refeição. “É uma medida impopular nesse momento, mas necessária nesse momento para adequarmos o orçamento real do hospital”, disse.
O médico participou do programa Contraponto, da Cultura, nesta quinta-feira (23), explicando os desafios da nova gestão. Assista: