Os 14 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu estão reivindicando que o novo contrato de concessão da empresa que irá administrar o turismo na área de conservação ambiental, traga mais benefícios à região. Nesta sexta-feira, o prefeito Chico Brasileiro, de Foz do Iguaçu, falou sobre os pedidos levados à Brasília.
Brasileiro contou que o grupo pede que parte do lucro da bilheteria do Parque Nacional fique na região para investimento em infraestrutura e divulgação do destino. O pedido é 6% do ingresso seja dividido entre os municípios, sendo 2% para a promoção dos atrativos da região.
Os prefeito pleiteia ainda, que haja a diferenciação no valor do ingresso conforme a nacionalidade do visitante. “O que a gente está tentando trabalhar é que esse processo que já veio meio que praticamente pronto, ele possa ser revertido em alguns itens, e em alguns já avançamos. Por exemplo, não era prevista uma tarifa diferenciada para o morador local, era prevista uma tarifa única. Agora isso é consenso que deve ter. Agora nossa luta é que tenha um valor diferenciado para o Brasileiro, para o Mercosul e os outros estrangeiros”, disse.
Outros assuntos
Chico Brasileiro falou ainda sobre as manifestações ocorridas no último dia 7 de setembro. Ele acredita que a crise institucional gera desconfiança e afugente investidores.
“Acho que todo o brasileiro hoje quer paz, harmonia e recuperando sua economia, seu emprego e sua saúde. Esses últimos acontecimentos foram extremamente negativos para a imagem. Tive a oportunidade de conversar com com estrangeiros, até da diplomacia, e a imagem do Brasil no exterior não é uma imagem positiva hoje. O país vive cirando crise com China, com outro país, cria crise diplomática, cria crise interna. Então isso gera uma instabilidade que agente perde a oportunidade de dar uma guinada econômica”, disse.
Sobre a pandemia, Brasileiro disse que a vacinação na cidade tem atraído turistas, que estão se sentindo seguros em visitar a cidade que já conta 100% da população adulta vacinada contra a Covid-19.
“Eu tenho comentado com o pessoal da saúde que aquelas 37 mil doses que extras, lá quando a gente estava nos 29, 30 anos, talvez sejam essas doses que protegeram esse púbico mais jovem e ganhamos seis anos de um público que está circulando. Essas doses foram fundamentais para que a gente não tenha uma evolução de casos hoje”, avaliou.
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