Na última terça-feira (31), uma reunião do Conselho de Administração do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) aconteceu para discutir como será o processo de manutenção e conservação das vias até que a nova concessão de pedágio seja feita, o atual contrato se encerra no dia 27 de novembro. O Programa Oeste em Desenvolvimento alerta para preocupações como a curva de aporte, fator que pode limitar o desconto ofertado pelas empresas interessadas e a ausência de detalhamento no degrau tarifário cobrado após sete anos de contrato.
O presidente do POD, Rainer Zielasko, afirma que a luta segue por um melhor preço com qualidade e garantia de obras, mas que esse tempo sem manutenção pode interferir na nova concessão. “Ao receber estradas em péssimas condições, a possibilidade de que a empresa vencedora peça ressarcimento é óbvia. Isso fará com que automaticamente acresça valores que serão repassados ao valor do contrato e consequentemente ao usuário”, destaca.
Zielasko lembra que mesmo no período de vacatura de concessão, o setor produtivo segue escoando seus produtos e que o usuário também precisa de segurança ao transitar pelas estradas do Estado. “O POD mantém a preocupação de evitar a degradação das estradas, garantir a segurança dos usuários e evitar prejuízos econômicos ao novo processo de concessão. Acreditamos a saída mais responsável é a manutenção durante o tempo de definição deste processo”, afirma.
“Abrir as cancelas e permitir o fluxo sem cobrança pode parecer atrativo. O fato que precisa ser observado é que essa é uma conta que será paga com acréscimos depois. Cabe ao Governo do Estado decidir como essa manutenção será realizada. O POD é protagonista de um luta intensa para que a concessão atenda critérios justos e seguros e isso inclui mais obras e menor preço. Disso não abrimos mão em nenhum momento”, resume Zielasko.
Programa Oeste em Desenvolvimento