PTI, Itaipu Binacional e Exército Brasileiro definem continuidade em ações de segurança cibernética

O convênio Ceape² tem como estratégia atuar na promoção de simulações, testes e capacitações em prol da proteção de infraestruturas estratégicas do setor energético.

A parceria entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), a Itaipu Binacional e o Exército Brasileiro para o desenvolvimento de projetos na área de segurança cibernética e proteção de infraestruturas estratégicas foi reafirmada em encontro realizado nesta segunda-feira (30), em Foz do Iguaçu. Desde 2015, os trabalhos são realizadas por meio do Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas (CEAPE²), fruto de uma cooperação técnica e financeira tripartite, firmada entre as instituições.

Na ocasião, o grupo, liderado pelo vice-chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, general de Divisão Luis Henrique de Andrade e pelo comandante de Defesa Cibernética, general de Divisão Heber Garcia Portella, pode acompanhar a palestra com a temática: “Ceape² – uma parceria tripartite de sucesso”.

Parceria
De acordo com o general Ferreira, estreitar os laços de parceria entre as instituições, visando o interesse nacional e o bem comum, é uma satisfação. “Que juntos possamos construir soluções que irão garantir a segurança da Itaipu e, principalmente, pelo significado e importância que ela tem para o Brasil”, destacou o diretor-geral brasileiro.

Para o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, o encontro demonstra a importância de se tratar do tema e a oportunidade de firmar a continuidade da parceria de sucesso entre as instituições. “Também temos a possibilidade de levar a nossa expertise e replicar os trabalhos desenvolvidos à outras empresas, tanto por meio de treinamentos, como em simulações e testes”, afirma. “São várias áreas que podemos atuar em defesa do sistema elétrico brasileiro ofertando conhecimento, orientações e protocolos frente à determinadas ameaças”, complementou Garrido.

Segundo o vice-chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, general de Divisão Luis Henrique de Andrade com a modernização, automação e tecnologia da informação da Itaipu Binacional é importante a criação de mecanismos de defesa. “Temos o interesse em trabalhar juntos para desenvolvemos pesquisas em simulação de ataques cibernéticos para o setor hidrelétrico que é tão importante para nós. Colaborando também com estudos em conjuntos que podem ser estendidos para outas áreas que demandam da proteção cibernética” comentou.

Resultados
Após a abertura do encontro, os gestores do Centro de Competência de Segurança Cibernética do Parque Tecnológico coronel Marcos Antônio Horta Ferreira e coronel Gilson Herminio Rocha Junior, apresentaram um histórico do projeto que, desde o início, já treinou e sensibilizou mais de 2 mil especialistas e desenvolveu 800 horas/ano de seminários, workshop e palestras. Além de promover discussões do tema segurança, com ênfase na proteção cibernética, com outras infraestruturas críticas (IEC) na intenção de compartilhar ideias e resultados.

O diretor de coordenação da Itaipu general Luiz Felipe Kraemer Carbonell; o diretor técnico executivo da Itaipu Celso Torino; o diretor administrativo Paulo Roberto da Silva Xavier; o diretor técnico do PTI-BR Rafael José Deitos; entre outros representantes da Binacional e do Parque Tecnológico, também participaram da programação.

PTI

Sair da versão mobile