O índice de preços ao consumidor (IPC-Foz) dos itens da cesta básica em agosto aumentou 1,9% em relação ao mês anterior. O aumento foi puxado pela alta nos preços dos tubérculos, raízes e legumes (27,3%), hortaliças e verduras (15,3%), leite e derivados (5,75%). Já os itens que mais reduziram no período foram o sal e condimentos (-4%), panificados (-3,09%) e carnes e peixes industrializados (-1,5%).
Raízes e legumes foram os alimentos com maior aumento, chegando a 41,9% no preço da batata. O aumento se deve as geadas do mês de julho que afetaram grande parte das regiões produtoras. A cebola ficou 14,5% mais cara no período em decorrência da menor oferta. As geadas também prejudicaram o preço da alface, por exemplo, que aumentou 11,8%.
Entre as frutas, o maior aumento foi do limão, com 26,9%. A expectativa é que os preços permaneçam altos devido a menor oferta para as próximas semanas.
As carnes no geral também ficaram mais caras, 0,88%. A costela aumentou 14,2% e o peito, 7,7%. Já a carne suína ficou 18.8% mais barata.
De acordo com o CEPEA/Esalq/USP “as cotações são pressionadas pela fraca demanda brasileira, devido, principalmente, ao baixo poder de compra da população. Verifica-se, inclusive, que alguns agentes atacadistas reajustam negativamente as cotações de venda da carne, na tentativa de manter a liquidez e evitar elevações nos estoques”. Os ovos também estão mais baratos, cerca de 7.3%.
Fonte: Cepecon