As glosas hospitalares são ajustes realizados na cobrança de um serviço prestado, podendo ser tanto para positivo quanto para negativo, ou seja, um valor maior ou menor do que o inicial. Elas ocorrem quando, por exemplo, os procedimentos dos atendimentos, consultas, exames, entre outros serviços, não estão em conformidade com as tabelas.
Essas inconsistências nos registros de materiais e medicamentos utilizados nos hospitais, aliados aos erros nos relatórios e prontuários, geram prejuízos financeiros as instituições. A busca por soluções, que possam ajudar a evitar esses erros e melhorar a gestão hospitalar, é frequente.
Foi avaliando esse cenário que o Software Integrado DINO foi desenvolvido pela startup CMSG Tecnologia. A solução, que surgiu por meio de pesquisa científica realizada pelo aluno de enfermagem Cleyber Santos com as orientações sobre auditoria do professor Marcelo Gomes, é umas das empresas incubadas no Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR).
Inovação
“O Software DINO tem o objetivo de proporcionar a identificação da glosa e a comunicação entre os médicos, líderes, auditores e diretores institucionais, tornando possível ao profissional de saúde conhecer suas glosas a fim de tomar suas devidas providências”, explica o professor Marcelo Gomes. A tecnologia pretende oferecer ainda, a geração de série histórica, gráfico de Identificação das situações de glosas, a formação de banco de dados dos pareceres gerados pelos auditores e a comunicação com o médico todas as glosas de maneira individual.
De acordo com Marcelo, a inovação está na comunicação em aplicativo entre os atores faturamento, médico e diretor do hospital. “O Aplicativo propõe colaborar na agilidade e registro das informações de forma a facilitar o processo do gerenciamento dos custos e na melhoria do uso dos recursos de forma mais racional e efetiva para hospital. Ainda, acredita-se que os procedimentos cirúrgicos deverão ter agilidade de informações e controles que serão elementos não somente importantes como necessários para a sobrevivência dos hospitais. É um aplicativo de gestão de informações com códigos e tabelas unificadas dos planos de saúde SUS e privados”, destaca.
Incubação
Segundo Marcelo, o interesse em participar do edital de incubação do PTI-BR, surgiu quando, em virtude do objetivo de desenvolver o projeto, percebeu-se a necessidade de ter um suporte, especialmente de um ambiente para desenvolvimento de projeto inovadores. “Fazer parte do ecossistema do PTI-BR tem sido tem sido uma excelente jornada. Muitos aprendizados e uma rica experiência. Em função de sermos uma startup, muitos caminhos ainda estão sendo pavimentados. O PTI-BR ajuda neste processo e orienta no desenvolvimento dos planos de ação, suporte em ambiente tecnológico, recursos financeiros, apoio em busca de parceiros e instituições, além de rodadas de negócios e encontros com clientes potenciais”, complementa.
Os próximos passos da CMSG Tecnologia é finalizar o MVP (Produto Mínimo Viável) e realizar a pilotagem do aplicativo do Software DINO em campo. “As interações e novidades são os novos desafios, bem como, apresentar ao mercado e implantar em novos hospitais e clínicas”, finaliza Marcelo.
O diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, destaca que o trabalho desenvolvido por meio da Incubadora Santos Dumont tem sido contribuir para que as startups posicionem seus negócios estrategicamente e insiram de forma satisfatória seus produtos e serviços no mercado. “O ecossistema do PTI-BR estimula o desenvolvimento de boas ideias e projetos como esse que, além de gerar inovação, promove novos negócios, oportunidades de trabalho e desenvolvimento”, afirma.
O ecossistema do Parque Tecnológico conta com mais de 50 empresas vinculadas à Incubadora Santos Dumont e ao Condomínio Empresarial, oferecendo suporte a soluções inovadoras na estruturação dos negócios e na conexão com clientes e investidores. Aos empreendedores interessados podem obter mais informações pelo e-mail: negocios@pti.org.br.
Assessoria PTI